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Объясните на португальском языке связь между словами, объединенными в подгруппы в предыдущем задании.



16. Найдите в словаре урока: а) синонимы; б) антонимы следующих слов и словосочетаний:

a) camarote, graç a, projecç ã o, comportar, grupo teatral;

b) teatro de revista, começ ar, regularmente, filme mudo, filme legendado, facultativamente.

17. Переведите следующие фразы с модальным глаголом " dever":

1. Está aberto à s 8h. e 3om.? — Deve estar. 2. O Manuel deve estar muito letrado agora. 3. Esses filmes devem ser vistos e revistos um sem nú mero de vezes. 4. Penso que o comboio deve já partir. 5. A sessã o é pouco interessante. — Deve ser.

18. Переведите следующие фразы, употребляя модальный глагол " dever" в значении предположения:

1. Он, наверное, уже отдыхает: не надо его беспокоить. 2. Машина, должно быть, уже нас ждет. 3. По-видимому, они уезжают. 4. Вероятно, сеанс уже начинается. 5. Может быть, вы и правы. 6. Наверное, это интересный фильм.

19. Прочтите и переведите следующий текст:

Fundaç ã o Calouste Gulbenkian.

Instituiç ã o particular de utilidade pú blica criada em 1953 com sede em Lisboa. O instituidor milioná rio e filantropo de nacionalidade armé nia, Calouste Sarkis Gulbenkian — escolheu Portugal para instalar a sede da Fundaç ã o, destinada a fomentar as artes, as ciê ncias, a instruç ã o, e a caridade, em geral. Os fins da Fundaç ã o sã o expressadamente caritativos, artí sticos, educativos e cientí ficos, e a sua acç ã o exerce-se nã o só em Portugal, mas també m em qualquer outro paí s onde os seus administradores julguem conveniente exercê -la.

20. Образуйте усеченные формы придаточных уступительных предложений, начинающихся с союза " embora" или " apesar de que" в тех случаях, когда это возможно:

1. Embora sejam caros, vou comprar os bilhetes. 2. Embora o pai estivesse doente, foi buscar os medicamentos à farmá cia. 3. Embora tenham muita fruta na quinta, comem-na poucas vezes. 4. Embora estivé ssemos sentados longe, ouvimos bem o que se dizia. 5. Embora o comé rcio seja fraco, dá para viver aos pequenos comerciantes do bairro. 6. Apesar de que joguem melhor, vã o perder o jogo. 7. Apesar de que nã o tenhas medo de ratos, é bom haver um gato cá em casa. 8. Apesar de que sejam muito antigas as moedas devem ser vendidas a um coleccionador. 9. Apesar de que as malas fossem bastante parecidas o guarda notou a diferenç a.

21. Переведите на русский язык следующие предложения, объясните употребление в них выделенных курсивом глаголов в Modo Conjuntivo:

1.... a supressã o da censura... nã o bastava, só por si, para que se alterassem as estruturas arcaicas em que a prá tica do teatro continuava a assentar. 2. Embora nã o... fossem subsidiados..., alguns desses grupos conseguiram sobreviver. 3. Se se quiser uma informaç ã o mais pormenorizada, será necessá rio comprar o semaná rio " Sete". 4. Os distribuidores de filmes recearam que a televisã o desviasse muito do pú blico habitual dos cinemas. 5. Nã o é fá cil encontrar-se bilhetes, se nã o os comprarem antecipadamente. 6. Se um filme for de qualidade comprovada, poderã o passar-se semanas ou meses de " lotaç ã o esgotada". 7. Mas os condicionalis-mó s

nã o permitiram que os filmes da é poca deixassem transparecer com clareza a mensagem pretendida que os tornasse menos hermé ticos. 8. O festival, embora seja organizado por portugueses, reú ne um jú ri internacional que premeia os filmes considerados os melhores.

* Междометия essa é boa! и é boa! могут иметь значения ну и ну!, ничего себе!, хорошенькое дельце! и т. д. в соответствующем контексте. В устной речи это значение передается при помощи интонации.

** Неодобрение, порицание часто выражаются посредством притяжательного местоимения 3-го лица ед. и мн. числа — seu(s), предшествующего определенному слову:
Seu patife! — ах ты, негодяй!
Seus malandros! — ах вы, мошенники!

* Краткая форма от устаревшего словосочетания acuda aqui a gente d'el rei! на помощь, люди короля!

TEXTO

A VIDA CULTURAL E RECREATIVA EM PORTUGAL

O Teatro

O teatro faz parte da cultura e é impossí vel conhecer a cultura de um povo ignorando o seu teatro. Almeida Garrett, romancista, poeta, autor dramá tico portuguê s disse: " O teatro é um grande meio de civilizaç ã o, mas nã o prospera onde a nã o há..."

O teatro portuguê s e a vida teatral portuguesa em geral tê m sofrido altos e baixos. A data de 25 de Abril de 1974 marcou uma ruptura em todos os sectores da vida nacional e, portanto, no do teatro també m. O levantamento militar que na madrugada desse dia pô s termo ao regime fascista da mais longa duraç ã o que a histó ria regista e o levantamento popular que se lhe seguiu abriram um processo de profunda transformaç ã o da sociedade portuguesa. Pela confirmaç ã o na Constituiç ã o da Repú blica do princí pio da plena liberdade de expressã o, proclamada depois do 25 de Abril, fixou-se uma das condiç õ es necessá rias para a resoluç ã o dos problemas que afligiam o teatro portuguê s.

Em 1978 apareceram duas companhias estatais — a do Teatro Nacional de S. Carlos (o de ó pera), que desgraç adamente nã o restituiu o nome de Garrett que a Repú blica lhe dera e o fascismo lhe tirara, e a de um pretenso Teatro Popular. Os portugueses tê m alto apreç o pelo teatro, tanto em Lisboa (Teatro Municipal de Sã o Luí s, Teatro Aberto, Teatro de Dona Maria II), como na proví ncia. Alguns grupos teatrais independentes, que já tinham aproveitado a chamada " liberalizaç ã o" marcelista puderam no entanto, desabrochar só apó s o 25 de Abril. Embora nã o ou quase nã o fossem subsidiados alguns desses grupos conseguiram sobreviver e fazer com que se tornassem famosos nã o só em Portugal mas també m no estrangeiro. é o caso, por exemplo, de " A Comuna", " A Barraca", " A Cornucó pia", etc.

Há trê s grupos culturais de grande ní vel e que muito tê m contribuí do para o apuramento do gosto cultural dos portugueses — o " Grupo de Teatro de Campolide" (bairro lisboeta) que se instalou em Almada, o " Teatro de Animaç ã o" de Setú bal e o Centro Cultural de é vora.

Outro tipo do teatro é o de revista, isto é, um teatro ligeiro, popular, representante da arte comercial, que visa sobretudo fins lucrativos sem olhar à qualidade dos temas. Apresentando por vezes comé dias de gosto muito duvidoso, o teatro de revista especializa-se em temas que tê m grande audiê ncia entre as diferentes camadas de populaç ã o (do intelectual ao analfabeto, passando pelo comerciante e a dona de casa) — desde vistosos nú meros musicais até aos " sketches" có micos de crí tica social e polí tica. Por isso, durante o fascismo, apesar de muito censurada, a revista conseguia

veicular atravé s da graç a, da " piada", algumas crí ticas disfarç adas do regime. Actualmente, varia de acordo com a personalidade e a ideologia do empresá rio e dos encenadores.

Para saber que espectá culos se realizam cada dia, pode-se consultar a pá gina com anú ncios dos espectá culos em qualquer jornal diá rio ou ver a lista de espectá culos que aparece na televisã o, logo a seguir ao " Tele-jornal" (noticiá rio nacional e internacional) por volta das 20 h e 30 m.

Se se quiser uma informaç ã o mais pormenorizada, será necessá rio comprar o semaná rio " Sete", que sai todas as quartas-feiras e informa sobre todo o gé nero de espectá culos, divertimentos ou actividades culturais (incluindo exposiç õ es de pintura, escultura, etc.) que se realizam durante a semana.

Apresenta as ú ltimas estreias e faz a crí tica de alguns espectá culos já realizados.

Nos dias de semana, nã o é muito difí cil conseguir bilhete para o cinema ou o teatro. à s sextas à noite, sá bados ou domingos, é quase impossí vel encontrar lugar, se nã o se for para a bicha em frente da bilheteira com bastante antecedê ncia.

Os preç os dos bilhetes para os espectá culos de teatro sã o mais elevados do que os do cinema, mas, de uma maneira geral, nã o lhes falta pú blico. Nã o podemos esquecer que o teatro é falado em portuguê s e é, portanto, mais acessí vel a um pú blico que nem sempre é muito letrado.

Um analfabeto terá dificuldade em seguir um filme estrangeiro que é sempre apresentado em versã o original com legendas em portuguê s.

Para a ó pera ou o ballet, há venda antecipada de assinaturas para todos os espectá culos da temporada e també m para um só espectá culo.

Estes dois ú ltimos espectá culos sã o os mais caros, mas quando realizados com o patrocí nio da Fundaç ã o Calouste Gulbenkian, tornam-se mais acessí veis e custam pouco mais do que uma entrada para o cinema.

Lisboa, como é ó bvio, é a cidade do paí s que teve, desde sempre, uma vida teatral mais intensa. O Porto, no entanto, tenta rivalizar com a capital, mas, de uma maneira geral, fica ainda aqué m, o mesmo acontecendo com Coimbra.

O Cinema

Os cinemas lisboetas e portuenses tradicionais sã o edifí cios grandes e confortá veis, com vá rios andares correspondentes a cada uma das categorias de lugares — plateia, em baixo, primeiro balcã o mais acima e segundo balcã o no ponto mais alto. Em Lisboa há muitos cinemas desde as grandes salas de estreia até ao pequeno cinema de bairro. Ultimamente, começ a a generalizar-se o aparecimento do estú dio ou conjunto de estú dios, isto é, um conjunto de pequenas salas de projecç ã o que apresentam simultaneamente filmes diferentes. O " Sã o Jorge", por exemplo, situado na Avenida da Liberdade na zona mais central de Lisboa, e que era até há pouco tempo uma das maiores e mais confortá veis salas do paí s, subdividiu-se em trê s mais pequenas. O " Quarteto", sito na Avenida dos Estados Unidos, numa zona bastante moderna da cidade, comporta quatro salas,

onde se estreiam ao mesmo tempo alguns dos melhores filmes distribuí dos em Portugal. O" Alpha-Triplex", um dos mais recentes centros comerciais, pró ximo da Praç a do Areeiro, integra també m duas salas de projecç ã o.

As salas sã o mais pequenas, sem balcõ es, nem lugares marcados, mas estes cinemas tê m uma vantagem: se na bilheteira para a sala I, por exemplo, já está esgotada a lotaç ã o, é possí vel encontrar ainda bilhetes em qualquer das bilheteiras para as outras salas.

Quer os cinemas tradicionais quer os mais modernos tê m sempre uma grande sala de estar com bar, onde se pode tomar café, qualquer bebida ou refresco e mesmo comer sanduí ches ou bolos, durante os intervalos (10 minutos).

Quando há dois intervalos, eles distribuem-se da seguinte maneira: o primeiro aparece no fim dos documentá rios, que sã o acompanhados quase sempre de um pequeno filme de desenhos animados, e o segundo aparece a meio do filme principal.

O lisaboeta aproveita o intervalo para ir à sala de espera (á trio), ao bar, conversar com algum amigo, comentar o filme.

No fim do espectá culo, gosta ainda de ir tomar qualquer coisa, fora do cinema, antes de regressar a casa.

Sã o de diferentes origens os filmes exibidos em Portugal: americanos, ingleses, franceses, italianos, espanhó is, nó rdicos, etc. Apó s o 25 de Abril tornou-se mais regular a exibiç ã o de filmes oriundos dos paí ses socialistas, que, antes dessa data, só apareciam esporadicamente nos " é crans" portugueses. O mesmo se deu com a cinematografia indiana.

O lisboeta vai muito ao cinema. Quando apareceu a televisã o, os distribuidores de filmes recearam que ela desviasse muito do publico habitual dos cinemas. Mas isso nã o aconteceu, apesar do aumento considerá vel dos preç os dos bilhetes e també m do nú mero de televisores em Portugal.

No fim de semana, ou mesmo nos outros dias, à noite, nã o é fá cil encontrar-se bilhetes, se nã o os comprarem antecipadamente. Se um filme for de qualidade comprovada, poderã o passar-se semanas ou meses de " lotaç ã o esgotada", mesmo nas agê ncias de venda de bilhetes para espectá culos. O " Quarteto", o " Londres", o " Sã o Jorge" levam quase sempre filmes de qualidade, O " Condes", o " Odeon" na Baixa especializam-se em filmes de aventuras espectaculares.

Os anú ncios de filmes nos jornais ou noutros meios de comunicaç ã o social tê m obrigatoriamente a informaç ã o relativa à idade a que se destinam e outras vá rias indicaç õ es: " Para todos", " Para maiores de 13 anos", " Para adultos", " Interdito a menores de 18 anos", " Conté m cenas eventualmente chocantes", que acompanham, de uma maneira geral, a publicidade.

A cinematografia portuguesa tem percorrido um caminho difí cil. Antes do 25 de Abril, particularmente no tempo de Salazar, a censura era muito severa e qualquer tema que abordasse aspectos da vida social menos cor-de-rosa era considerado subversivo. Isso teve, é evidente, repercussõ es negativas na quantidade e qualidade dos filmes entã o produzidos.

Sã o dessa é poca algumas comé dias amenas, sem grande profundidade, embora nã o totalmente desinteressantes. Servem para documentar um tipo de humor e també m de sentimentalismo do agrado do povo portuguê s. E por isso mesmo que a televisã o as apresenta muitas vezes.

" O Pá tio das Cantigas", " O Leã o da Estrela", " O Costa do Castelo" devem ter sido vistos e revistos por todos os portugueses, tal como os dramas " Inê s de Castro" e " Camõ es".

Na é poca " liberal" de Marcelo Caetano houve umas tentativas para criar outro tipo de cinema. Mas os condicionalismos nã o permitiram que os filmes de é poca deixassem transparecer com clareza a mensagem pretendida que os tornasse menos hermé ticos.

Apó s o 25 de Abril surgiram alguns filmes interessantes, mas a influê ncia poderosí ssima da indú stria cinematográ fica norteamericana e europeia foi reflectir-se na produç ã o de filmes portugueses que se tornou pouco regular. No entanto, algumas das ú ltimas obras tê m sido muito apreciadas nos festivais internacionais e os crí ticos consideram a cinematografia portuguesa muito original com caracterí sticas muito pró prias. Vá rios filmes publicitá rios, curtas metragens e documentá rios sã o desde há muito distinguidos internacionalmente com pré mios.

Fora dos circuitos comerciais realizam-se també m outras sessõ es de cinema que nã o tê m fins lucrativos e visam apenas a apresentaç ã o de bons filmes. é o caso das sessõ es da Cinemateca Nacional, da Fundaç ã o Ca-louste Gulbenkian, dos cineclubes, das faculdades, de agremiaç õ es culturais e recreativas, etc. As entradas sã o muito baratas ou gratuitas (conforme os casos), os filmes sã o seleccionados segundo o crité rio de qualidade e sã o geralmente seguidos de debates interessantes e animados por pessoas ligadas ao mundo do cinema. Organizam-se també m em colaboraç ã o com os serviç os culturais das diferentes embaixadas, semanas de cinema dos paí ses com representaç ã o diplomá tica em Portugal. Outras realizaç õ es tornaram-se, desde há alguns anos, acontecimentos importantes neste â mbito. Sã o o " Ciclo de Cinema da Casa da Imprensa" e o " Festival Internacional de Cinema" realizado na Figueira da Foz. Este, embora seja organizado por portugueses, reú ne um jú ri internacional que premeia os filmes considerados os melhores.

No Porto, realiza-se, desde há algum tempo, o festival do cinema Fantá stico — " Fantasporto" — que atrai muito pú blico interessado por este gé nero de filmes.

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